Em Rabat, Angola subiu ao pódio oito vezes. Destaque para as medalhas de ouro no andebol feminino e masculino, duas de prata e uma de bronze na canoagem, duas de bronze no judo, e outra na natação. Das 14 modalidades em que o país se fez representar, apenas quatro tiveram a audácia de medalhar, sendo uma coletiva e três individuais.
Imprevistos e dificuldades de ordem financeira marcaram a presença pela nona vez consecutiva na cimeira continental. Redução do orçamento, escolha das disciplinas, preparação, estágios, pagamento de taxas e consequentemente a prestação transformaram a missão num calcanhar de Aquiles.
O voleibol de praia masculino, medalha de ouro em Brazzaville, foi o primeiro a entrar em cena e terminou no quinto lugar.
A dupla feminina não competiu, por conta do posicionamento no “ranking”.
No judo, à semelhança de outras edições, Angola esteve no pódio. Diferente do ciclismo, onde no contra-relógio individual e por equipas, ficou na sexta posição. No xadrez, os mestres internacionais ficaram aquém do esperado. Tudo parecia caminhar bem, até surgir a derrocada: quarto lugar em femininos e oitavo dos masculinos. Na esgrima apenas um atleta desembarcou em Rabat, e foi eliminado no primeiro dia de competição. A ausência do parceiro impediu a disputa por equipas. Os karatecas também encerraram a participação na estreia. Na ginástica, a pretensão de conquistar medalhas, não passou da intenção. Em masculinos Angola falhou os lugares cimeiros. Em femininas lesões afastaram as atletas.
O boxe, bronze em 2015, baqueou nos quartas-de-final. O ténis de mesa e o basquetebol 3×3 também terminaram nos “quartos”. No atletismo, na final dos 1500 metros, Neide Dias ocupou o oitavo lugar. O fundista Venâncio Tchingombe não correu, por chegar tarde, ao passo que o barreirista, Edson Oliveira assumiu funções de treinador.
Cento e 30 pessoas integraram a operação “Rabat”, entre as quais, atletas, técnicos, oficiais e corpo clínico. Os 180 milhões de kwanzas, disponibilizados pelo Ministério da Juventude e Desportos, serviram, segundo Auxílio Jacob, para comprar bilhetes de passagem, pagamento do estágio pré-competitivo em Portugal, ajudas de custo, no valor de 400 euros, e outras despesas inerentes à missão.
Manuela Escolástica chefiou a equipa médica, integrada ainda por João Mulima, António Balaca, Carlos Nunes, Luís Kolokie, Nelma Paixão, Crispim Calongi, Marina Clister, Celestino Fula, Eugénia Marques e Edna Alegria.
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Modalidades |
Classificção |
Medalhas |
Notas |
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Basquetebol 3×3 masc |
quartos-de-final |
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Boxe masc 2 atletas |
quartos-de-final |
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Ténis de mesa masc |
10º lugar |
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Andebol Sénior masc |
1º lugar |
1 ouro |
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Andebol Sénior fem |
1º lugar |
1 ouro |
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Natação -Lia Lima |
3º lugar |
1 bronze |
2´21´´ 05 200m Mariposa |
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Volei de praia masc |
5º lugar |
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E. Figueiredo/E. Sequeira |
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Ciclimo |
6º lugar |
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Xadrez masc |
8º lugar |
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Xadrez fem |
4º lugar |
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Canoagem |
2º lugar (2x) 3º lugar |
2 prata e 1 bronze |
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Karate |
Eliminado |
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Atletismo |
8º lugar |
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Neide Dias 1500m |
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Ginástica |
Eliminado |
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judo |
3º lugar (2x) |
2 bronze |
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Esgrima |
Eliminado |
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Angola classificação geral |
16º lugar |
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Anterior Brazzaville 2015 13º lugar |


